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Fazenda divulga regulamento para participação de bancos no programa Desenrola para Microempresas

Portaria estabelece normas para bancos participarem do Desenrola Pequenos Negócios, facilitando acesso ao crédito para empresas de menor porte.

30/04/2024 11:30

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Bancos poderão participar do Desenrola para pequenos negócios

Fazenda divulga regulamento para participação de bancos no programa Desenrola para Microempresas

O Ministério da Fazenda emitiu na última sexta-feira (26) a Portaria nº 686, datada de 25 de abril de 2024, delineando as diretrizes para a participação de instituições financeiras no programa Impulso Empresarial para Microempresas. Esta iniciativa, parte integrante do programa Acredita (MP 1.213/2024), recebe respaldo do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), e tem por objetivo primordial auxiliar na regularização financeira e ampliar o acesso ao crédito para empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

Principais pontos da Portaria:

  1. Elegibilidade das empresas: as empresas devem ter dívidas vencidas há mais de 90 dias a partir do lançamento do programa, em 22 de abril;
  2. Flexibilidade nos parâmetros de renegociação: não há limite estabelecido para o valor da dívida ou para o período máximo de atraso, fomentando, assim, a revisão de dívidas antigas e de montantes expressivos, com descontos aprimorados;
  3. Incentivos tributários: os bancos e instituições financeiras participantes receberão um crédito presumido de impostos, podendo efetivar sua apuração de 2025 a 2029.
  4. Cálculo do crédito: o crédito será calculado com base no menor valor entre o saldo contábil bruto das operações renegociadas e o saldo contábil das diferenças temporárias, propiciando uma alavancagem do capital para a concessão de novos empréstimos pelos bancos;
  5. Impacto fiscal mínimo: estima-se um custo fiscal reduzido nos próximos anos, com previsão de renúncia fiscal de R$ 18 milhões em 2025, R$ 3 milhões em 2026 e nenhum custo para o governo em 2027;
  6. Preparação para a implementação: as instituições financeiras estão finalizando os ajustes operacionais para iniciar as renegociações das dívidas, um marco crucial para impulsionar investimentos e a criação de empregos, fundamentais para a retomada do crescimento econômico sustentável no país.

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